O governador Rafael Fonteles apresentou nesta terça-feira (18), em Brasília, o Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O documento reúne compromissos e ações definidas pelos nove estados do Consórcio Nordeste, com foco em transição energética, bioeconomia, inovação, economia circular, segurança hídrica e desenvolvimento sustentável.
O plano, elaborado ao longo de 2025, contém 47 propostas e 324 ações voltadas para novas matrizes econômicas e ambientais. O conteúdo segue os mesmos seis eixos do Plano de Transformação Ecológica do Governo Federal, com adaptações para a realidade regional. Entre as metas estão ampliar a produção de energias renováveis, fortalecer a indústria de base ambiental, valorizar a Caatinga e territórios tradicionais, expandir infraestrutura hídrica e estimular cadeias produtivas sustentáveis.
O governador afirmou que o plano está alinhado à agenda federal.
“Estamos entregando ao ministro Fernando Haddad o Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica, estruturado nos mesmos eixos do plano federal e adaptado às especificidades da nossa região. O documento reforça o potencial do Nordeste em áreas como bioeconomia, transição energética, economia circular e inovação, consolidando uma agenda sustentável e coordenada com o Governo Federal”, disse Rafael Fonteles.
O ministro Fernando Haddad ressaltou o trabalho conjunto entre os estados nordestinos e o alinhamento com o plano nacional. “A articulação dos nove estados com a estratégia federal cria a sinergia necessária para garantir recursos, fortalecer o desenvolvimento regional e ampliar oportunidades. O Nordeste já mudou muito desde os primeiros governos do presidente Lula e seguirá avançando com iniciativas como esta, que podem inspirar outras regiões do país”, declarou.
Ainda nesta terça-feira (18), o governador se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Cunha, e com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ocasião em que foi assinada a portaria que amplia o teto de financiamento da média e alta complexidade, com impacto direto na rede de saúde do Piauí.
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