Governo avalia cobrança por repasses e diz que orçamento será “equilibrado”

O governador Rafael Fonteles comentou, na manhã desta sexta-feira (14), o debate em torno do Orçamento 2026, que tramita na Assembleia Legislativa. Ele respondeu à cobrança dos demais poderes por maiores repasses e afirmou que o Estado trabalha para garantir uma divisão equilibrada das receitas.
O governador afirmou que o pedido por ampliação de recursos é comum entre todos os órgãos. “Todos os poderes e todas as secretarias do Executivo querem aumentar o orçamento, porque todo mundo quer trabalhar mais e melhor”, disse. Segundo ele, o papel do governo e dos parlamentares é ajustar a distribuição da receita disponível. “O trabalho da peça orçamentária, portanto, é dividir esse bolo de maneira equilibrada e priorizando aquilo que é prioridade do povo. Que a Assembleia é a casa do povo, então mais uma vez nós vamos para esse debate”, declarou.
Rafael Fonteles destacou que segurança pública e saúde estão entre as áreas que recebem maior pressão da sociedade por reforço de recursos.
“Todo mundo do Piauí quer mais investimento em segurança pública. Então, nós queremos aumentar o orçamento da segurança pública. Todo mundo no Piauí quer aumentar a saúde pública, o recurso para a saúde. Então, nós queremos aumentar o orçamento da saúde pública”, afirmou.
Sobre a expectativa de votação, o governador disse que o texto deve ser apreciado em dezembro e ressaltou que a proposta enviada é “uma peça orçamentária bastante equilibrada”.
O governador também comentou o impacto das restrições fiscais sobre os investimentos. Ele afirmou que, em momentos de ajuste, essas áreas costumam ser afetadas, mas destacou que o Estado tem conseguido preservar o cronograma. “Sempre os investimentos, quando você tem uma necessidade de ajuste fiscal, são os investimentos que são sacrificados”, disse. Na avaliação do governador, a situação do Piauí tem permitido evitar esse cenário. “Os investimentos estão garantidos, dado que o Piauí, por não ter dívida com a União, pode lançar mão das operações de crédito”, declarou.
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