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Forças de Segurança do Piauí apreendem mais de 6 mil armas em 3 anos

A apreensão de armas de fogo no Piauí apresentou evolução consistente nos últimos anos, consolidando-se como um dos principais indicadores do esforço das forças de segurança pública no enfrentamento à criminalidade violenta no estado. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP) mostram que, de 2023 a 2025, foram retiradas de circulação 6.052 armas de fogo, consolidando uma política contínua de desarmamento e prevenção de crimes letais.

Em 2022, o total anual de armas apreendidas chegou a 1.931, com 1.757 registros de janeiro a novembro. No ano seguinte, 2023, houve crescimento, alcançando 2.081 apreensões, sendo 1.948 no período de 11 meses. Já em 2024, mesmo com leve oscilação, o volume manteve-se elevado, com 1.994 armas apreendidas, das quais 1.858 foram registradas de janeiro a novembro. Em 2025, os dados apontam para a consolidação dessa tendência, com 1.977 apreensões no período analisado, número que já supera o registrado em 2022.

De acordo com os dados, o estado mantém uma média sustentada próxima de 2 mil apreensões por ano, demonstrando regularidade nas ações de combate à circulação ilegal de armas.

Para o gerente de análise estatística da SSP-PI, delegado João Marcelo Brasileiro, os dados evidenciam a relação direta entre desarmamento e preservação de vidas. “A gente percebe um reflexo direto nesses dois indicadores de esforço, em um indicador de resultado que é a redução dos crimes violentos letais intencionais, especialmente o homicídio. À medida que a gente retira a arma de circulação, ocorrem menos homicídios, já que a arma de fogo é o principal instrumento utilizado nos homicídios no Piauí”, avalia Brasileiro.

Segundo dados da SSP, em novembro de 2025, Teresina registrou queda de 73% nos homicídios. Foram oito assassinatos, a menor taxa na capital nos últimos 20 anos. No ano anterior, houve 30 assassinatos em novembro.

No acumulado do ano, a tendência de queda se mantém, com 203 homicídios de janeiro a novembro de 2025, 15% a menos que no mesmo período de 2024, quando houve 239 assassinatos.

Esse desempenho é atribuído principalmente ao trabalho integrado entre Polícia Militar, Polícia Civil e demais forças de segurança, com impacto direto na redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).

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