Cânceres de mama poderiam ser evitados em 85% dos casos

Quando se fala em câncer de mama, muitas pessoas acreditam que ele está ligado principalmente à herança genética. No entanto, apenas cerca de 15% dos casos têm origem hereditária. Os outros 85% estão diretamente relacionados ao estilo de vida — ou seja, aos hábitos e escolhas do dia a dia que acumulam efeitos ao longo dos anos.
Entre os principais fatores determinantes estão:
Sedentarismo
A falta de atividade física reduz a ação protetora dos hormônios reguladores, prejudica o metabolismo da glicose e aumenta a inflamação no corpo, abrindo espaço para o surgimento de células cancerígenas.

Excesso de gordura corporal
O tecido adiposo, especialmente o abdominal, produz hormônios e substâncias inflamatórias que elevam o risco de câncer de mama, principalmente após a menopausa.
Alimentação inadequada
Dietas ricas em ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas favorecem o aumento de peso, a resistência à insulina e o estresse oxidativo, todos fatores ligados ao desenvolvimento de tumores.
Consumo de álcool
Mesmo em pequenas quantidades, o álcool altera o metabolismo do estrogênio e aumenta o risco de mutações nas células mamárias.
Privação de sono e estresse crônico
Ambos afetam o sistema imunológico e o equilíbrio hormonal, tornando o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças.
Por outro lado, um estilo de vida ativo e saudável é o maior escudo contra o câncer de mama. Praticar atividade física regularmente, manter o peso adequado, ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais, dormir bem e evitar o álcool são atitudes que reduzem drasticamente o risco da doença.
Cuidar do corpo é uma forma poderosa de prevenção
O que colocamos no prato, como nos movimentamos e o modo como conduzimos nossa rotina diária têm um impacto muito maior do que a maioria imagina. O câncer de mama não é apenas uma questão de genética — é, acima de tudo, uma questão de estilo de vida e de escolhas conscientes.
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