Barco voador? Entenda como invenção brasileira promete revolucionar o transporte na Amazônia

A navegação fluvial na Amazônia está ganhando novos rumos com projetos inovadores e tecnológicos. A startup amazonense AeroRiver promete revolucionar o trajeto entre Manaus a Parintins de dez a três horas com o chamado “barco voador”.
A iniciativa é 100% brasileira e pretende facilitar o deslocamento da população e reduzir as emissões de carbono. Batizado de Volitan, o projeto surgiu da necessidade de quebrar as barreiras logísticas do estado e ganha destaque a menos de um mês da COP30, cúpula da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as mudanças climáticas, que será sediada em Belém do Pará de 10 a 21 de novembro.
COMO FUNCIONA NA PRÁTICA?
Volitan é uma embarcação de 18 metros de comprimento, com autonomia de até 500 km, capaz de transportar dez passageiros ou uma tonelada de carga. O “barco voador” chega a 150 km/h, reduzindo o tempo de viagem entre Manaus e Parintins de dez para apenas três horas.
“Na prática, ele é um veículo de efeito solo, que é um tipo de embarcação que voa muito próximo da lâmina d’água, navegando sem contato com a água, sem tocar na superfície. Isso permite que o veículo atinja altas velocidades, de até 150 km/h, com baixo consumo de energia e alta eficiência, sendo ideal para superar os desafios logísticos e de deslocamento na Amazônia”, destacou o cofundador e diretor de negócios da startup, Tulio Duarte.
De acordo com Tulio, até o primeiro trimestre de 2026 inicia os testes na água, com pré-comercialização prevista no mesmo ano. Na fase de teste será realizado ensaios de flutuabilidade, navegação e voo, assim como, testes no sistema de assistência à pilotagem – tecnologia desenvolvida pela AeroRiver para tornar a operação simples e segura.







