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Brasil registra menor desemprego desde 2012 e renda bate recorde; veja os números

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,2% no trimestre móvel encerrado em novembro, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta terça-feira (30) pelo IBGE. O resultado representa a menor taxa da série histórica, iniciada em 2012.

O índice mostra recuo de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em maio, quando a desocupação estava em 5,6%. Na comparação anual, também houve queda, a taxa era de 6,1% no mesmo período de 2024.

Com a melhora, o país registrou redução de 7,2% no número de pessoas desempregadas frente ao trimestre anterior, totalizando 5,6 milhões de brasileiros, o equivalente a 988 mil pessoas a menos em um ano.

A população ocupada chegou a 103 milhões de pessoas, alta de 0,6% no trimestre e de 1,1% no ano, o que representa mais 1,1 milhão de trabalhadores empregados. O nível de ocupação, proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, atingiu 59%, recorde histórico, com avanço de 0,2 ponto percentual no trimestre.

Ao mesmo tempo, a força de trabalho totalizou 108,7 milhões de pessoas, enquanto 66 milhões estavam fora dela, número estável frente ao período anterior.

Destaques do trimestre

Taxa de desemprego: 5,2% (menor da série histórica)

Desocupados: 5,6 milhões

População ocupada: 103 milhões

Fora da força de trabalho: 66 milhões

Desalentados: 2,6 milhões

Empregados no setor privado: 53 milhões, sendo

com carteira assinada: 39,4 milhões

sem carteira: 13,6 milhões

Empregados no setor público: 13,1 milhões

Trabalhadores por conta própria: 26 milhões

Informais: 38,8 milhões

Taxa de informalidade: 37,7%

Renda em alta

O rendimento real habitual chegou a R$ 3.574, crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior e de 4,5% na comparação anual. Já a massa de rendimento real, estimada em R$ 363,7 bilhões, também atingiu o maior patamar da série, com aumentos de 2,5% no trimestre e 5,8% no ano.

Os dados indicam melhora consistente no mercado de trabalho, com aumento da renda, redução da desocupação e expansão da população ocupada.

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