Para a saída, Bolsonaro será escoltado, com transporte e segurança realizados pela corporação até a unidade de saúde. Ao chegar ao hospital, haverá vigilância de dois policiais na porta do quarto em que ele ficará, além de reforço na segurança da entrada do local.
Bolsonaro tem permissão para ser acompanhado pela esposa, Michelle Bolsonaro. Ele será internado na véspera de Natal e passará por cirurgia no dia 25 para correção de duas hérnias inguinais. Ainda não há previsão de alta hospitalar.
A cirurgia foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados à trama golpista. A decisão foi tomada após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar favoravelmente à realização do procedimento cirúrgico.
A necessidade da cirurgia tem como base um laudo da Polícia Federal (PF), entregue ao STF após perícia em Jair Bolsonaro identificar duas hérnias inguinais. Na terça-feira (23), a defesa do ex-presidente indicou as datas para a internação e o procedimento, após o cancelamento de uma entrevista de Bolsonaro ao Metrópoles, sob a alegação de “motivos de saúde”.
Determinações de Alexandre de Moraes
O ministro determinou que o transporte e a segurança de Bolsonaro deverão ser realizados pela PF, de forma discreta, com desembarque na garagem do hospital. A Polícia Federal deverá entrar previamente em contato com o diretor hospitalar, Dr. Allison Bruno Barcelos Borges, para definir os termos e as condições da internação.
A PF deverá providenciar vigilância e segurança completas durante toda a estadia de Bolsonaro, em conjunto com o Hospital DF Star, mantendo equipes de prontidão. A corporação também deverá garantir segurança e fiscalização 24 horas por dia, com a presença mínima de dois policiais federais na porta do quarto em que o ex-presidente ficará internado.
Fica proibida a entrada, no quarto hospitalar, de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos, com exceção de equipamentos médicos, cabendo à PF assegurar o cumprimento da restrição.
Está autorizada a presença da esposa de Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, como acompanhante durante toda a internação, observadas as normas do hospital. As demais visitas somente poderão ocorrer mediante prévia autorização judicial. Após a cirurgia, Bolsonaro deverá retornar à Superintendência da Polícia Federal assim que receber alta médica.
