Geral

Estudantes da zona rural de Teresina têm aulas suspensas após greve no transporte escolar

Alguns estudantes da rede pública municipal tiveram as aulas suspensas nesta quinta-feira (13) devido a greve de motoristas do transporte escolar. Ao GP1, a mãe de um aluno da Escola Municipal José Ivan Filho, situada no bairro Socopo, relatou que os estudantes da unidade de ensino estão prejudicados pela falta do ônibus que leva os jovens diariamente para a escola.

O motivo da paralisação do serviço é o atraso no pagamento de salários pela empresa C2 Transportes, responsável pelo deslocamento dos alunos das regiões sul, sudeste e leste, sendo a maioria da zona rural. Um dos motoristas da C2 Transportes, que não quis ser identificado, revelou que a greve só tem previsão para acabar quando a empresa regularizar os repasses das verbas aos funcionários.

Segundo ele, já são dois meses com ticket alimentação e salário atrasado. “Isso é corriqueiro. Sempre é assim. A greve é apenas de uma empresa, até quando ela regularizar o pagamento. Funcionária assina as férias, tira e volta a trabalhar e não recebe. Diárias de demanda extra do meio do ano nunca foram pagas”, relatou o motorista.

Foto: Lucas Dias/GP1Sala de aula

Sala de aula

Os alunos afetados pela greve estudam em unidades de ensino da rede pública municipal nos Povoados Ave Verde, Cacimba Velha, Chapadinha, Alegria e Buquinha, regiões abrangidas pelo serviço do transporte escolar executado pela C2 Transportes. Os diretores das escolas foram informados pelos motoristas sobre a greve, e diante da impossibilidade de locomoção de alguns estudantes, alguns decidiram cancelar as aulas temporariamente, como no caso da Escola Municipal José Ivan Filho.

Ainda segundo o motorista, apenas os funcionários da empresa citada paralisaram as atividades, já as outras continuam funcionando normalmente. “Algumas escolas que todos os alunos são transportados [pela C2 Transportes] foram suspensas as aulas. Outras onde os pais podem ir deixar teve aula parcial”, informou o motorista.

Outro lado

O GP1 procurou a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) a fim de esclarecer a interrupção dos pagamentos feitos pela empresa terceirizada aos funcionários, mas até o momento não recebeu nenhuma resposta.

Em relação à C2 Transportes, não foi localizado nenhum responsável para comentar sobre a greve dos motoristas do transporte escolar. O espaço está aberto para esclarecimentos.

gp1

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo